Imobiliário no sul da Europa movimenta quase 32 mil milhões e Portugal foi o mercado que mais cresceu

Há valores seguros que se mantêm em níveis elevados, independentemente das variações do mercado, crises ou de outros fenómenos como a inflação ou aumento de taxas de juro. Um desses valores é o investimento imobiliário, que continua a assumir-se como uma das formas mais seguras de aplicar o seu dinheiro, assegurando a...
21 mar 2023 min de leitura

Os números mais recentes não deixam margem para dúvidas. Em 2022, o mercado imobiliário português foi o que obteve maior crescimento em todo o Sul da Europa e foi precisamente neste território onde foram batidos recordes de investimento imobiliário, com o impressionante volume de negócios de 31,7 mil milhões de euros.

E a tendência é para que estes índices se mantenham elevados nos próximos anos, segundo aponta um relatório da consultora imobiliária Savills, especializada em mercados como o europeu, americano, asiático e do Médio-Oriente. O investimento imobiliário em países como Espanha, Itália e Portugal deverá continuar em alta, atraindo cada vez mais um tipo de comprador não residencial, que aqui procura uma segunda habitação, valorizando assim os imóveis desta região.
Durante o ano passado, o valor total de investimento imobiliário no sul da Europa cresceu 36% em relação a 2021, sendo que em Portugal a subida foi ainda mais acentuada, atingindo os 67%, graças a um volume de investimento na ordem dos 3,3 mil milhões de euros, superando a Espanha (16 mil milhões) e a Itália (11,6 mil milhões). Aliás, o sul da Europa foi a região que maior investimento imobiliário recebeu em todo o continente, com um total de 11%.

Estes países, onde Portugal assume uma posição de destaque, estão na mira dos investidores estrangeiros, a maior parte deles oriundos de outros países europeus (23 %) mas também do continente americano (15%).
Para a consultora, os principais motivos desta preferência por países como o nosso está o aumento dos preços da energia nos países do norte e centro da Europa, onde investidores com forte poder de compra procuram rentabilizar o seu investimento, apostando em imóveis em locais de temperatura mais amena. Outro fator apontado é a recuperação do consumo interno após a pandemia.

São dados animadores para os proprietários de imóveis portugueses, que vêm o seu património valorizar, como resultado da procura por parte de investidores com poder de compra elevado. O crescente interesse em Portugal por parte destes mercados cria oportunidades de negócio lucrativas para a venda, mas também para o arrendamento de imóveis a outros públicos desses países.

 

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